sábado, 2 de janeiro de 2016

Inícios

Nós seres humanos passamos tempo demais apegados às ilusões, as falsas expectativas, aos problemas e as coisas pequenas. Ficamos presos, de mãos atadas, ansiosos e com medo. Esse medo nos impede de perceber que “nós somos o mundo”, e que quando estamos bem, quando nos sentimos de fato livres e em paz, podemos sentir o universo...

Deixemos para trás os erros, pois eles fazem parte da caminhada, deixemos para trás as magoas, pois a tristeza e a culpa são como venenos para a alma; relaxemos!
Vamos abrir a porta para o novo e ter consciência de que ele está sempre presente, vamos deixar acontecer sem nos apegar, vamos deixar de lado aquilo que nos aborrece, aquilo que nos aprisiona, aquilo que não é bom. 
Com o tempo, depois de muito caminharmos surge “aquela luz”, a sabedoria e a inspiração. Aprendemos então a seguir um ritmo íntimo e natural que por tempos nos fez falta.
Desse modo, nosso coração se aquieta e (re)aprende a alegrar-se com as coisas mais simples, antes não notadas, então vem a liberdade...
Aquela que nos permite seguir em frente e deixar seguir. A serenidade e o contentamento vem com o tempo e com as experiências, com a “humanização”, não no sentido de dar ao outro a condição humana, civilizada e sim, no sentido de que passamos a perceber que fazemos parte do Todo e o Todo faz parte de nós, então quando celebramos os ciclos, o ir e o vir, quando o movimento é livre, continuo, o universo nos responde e celebra conosco. 
(CrazyAngel)